INFORMÁTICA PARA TODOS é um programa de Rádio transmitido em cerca de 50 Rádios Locais do Continente e Ilhas desde Setembro de 2003

A fim de facilitar a consulta de alguns dados ou ajudas que nem sempre é possível fixar durante a transmissão de um programa de Rádio deste género e corresponder aos constantes pedidos de vários ouvintes e mesmo alguns organismos para que os respectivos textos lhes sejam fornecidos, tomei a decisão de os colocar neste espaço da Internet assim como uma versão áudio do programa de Rádio, existindo neste caso um link para aceder ao texto. Deste modo serão facilmente consultados.

Como se compreende, tanto os textos como as versões áudio de cada programa só aqui serão colocados uma semana depois, pelo menos, daquela em que foram transmitidos via rádio e segundo o possível interesse da sua consulta.

Eventualmente aqui estarão também outros programas mais antigos que tenham merecido algum destaque pelos conteúdos que divulgaram.

Gil Montalverne


*********************************************************************************************************

8.11.11

PROGRAMA DE INFORMÁTICA PARA RÁDIOS LOCAIS
31OUT/06deNOVEMBRO de 2011
Emissão nº 383 - audio a ser colocado em breve


Neste Programa:
O melhor programa de reconhecimento de caracteres
OCR – ABBYY FineReader Professional
Criança descobre um novo tipo de Painel Solar



Certamente que não será novidade para alguns dos nossos ouvintes o termo OCR nesta área da Informática. Mas para os que não saibam, OCR são as iniciais em língua inglesa de Optical Character Recognition o que em português designamos por Reconhecimento Óptico de Caracteres. Com a tecnologia OCR é possível digitalizar uma folha de texto impresso e obter um arquivo de texto editável. Isto aconteceu em 1950 como resultado dos estudos de dois engenheiros da então Agência de Segurança das Forças Armadas dos Estados Unidos que criaram o célebre "Gismo", o primeiro software de OCR. E um desses engenheiros fundou depois uma empresa e fez os primeiros softwares OCR comerciais. A IBM obteve uma licença especial e desenvolveu um software próprio classificando-o como Optical Character Recognition, tornando o termo OCR o padrão na indústria para essa tecnologia. Passado pouco tempo esse tipo de software passou a acompanhar alguns Scanners ou Digitalizadores. Mas salvo raras excepções, uma delas que utilizámos frequentemente e que deixou de existir quando o seu Scanner deixou de ser comercializado durante o Windows 98, a maior parte era de facto muito fraca. Digitalizávamos uma imagem no scanner e depois os caracteres escritos passavam para o Word. O problema residia portanto na capacidade de reconhecimento da escrita presente numa imagem. Hoje em dia, para além de algumas aplicações gratuitas na Net, on-line ou via download existem várias marcas no mercado mas temos de confessar que uma delas sobressai pelas diversas características de que vamos resumir as principais. Trata-se do ABBYY FineReader Professional de que acaba de sair a versão 11. Podemos digitalizar um documento e de imediato fazer a sua passagem para Word ou utilizar os mais conhecidos formatos de imagem conseguidos com câmaras digitais ou até smartphones e conseguir obter de igual modo o texto fotografado. Salienta-se a rapidez com que o processo se desenvolve, os 186 idiomas possíveis de reconhecer, um apenas ou um conjunto de vários. Aliás o FineReader tem a particularidade de reconhecer qual o idioma que lhe é apresentado para passar para um documento. Detecta automaticamente a orientação da página, corrige a curvatura das linhas ou a perspectiva, tudo isso igualmente com enorme rapidez. Uma outra vantagem é a de fazer o mesmo com ficheiros PDF. Podemos obtê-los a partir das imagens ou corrigir o próprio PDF num editor de texto e passar de novo para PDF. Os utilizadores registados podem utilizar ainda a função de reconhecimento de páginas em screenshot retiradas do ecrã. Também existe a possibilidade de criação de Ebooks para a sua leitura nesses dispositivos. Mas a passagem para documentos Word (doc ou docx) e PDF não são as únicas funções. O FineReader consegue dar-nos outros suportes de saída, desde Folhas de Excel, apresentações PowerPoint 2007 2010, HTML e até mesmo para o OpenOffice.Org Writer. Importante é também o reconhecimento de alguns tipos de códigos de barras, desde que esse parâmetro tenha sido configurado para o fazer na Janela principal onde temos todas as hipóteses para personalizar o programa segundo as nossas preferências. Podemos por exemplo escolher também o corrector de ortografia para o visualizar antes de gravar o ficheiro, escolher os diversos dicionários ou até o que nós próprios vamos criando, o dicionário do utilizador. Enfim, digamos que as capacidades que nos são oferecidas neste FineReader 11.0 representam, se não tudo, quase tudo o que necessitamos nesta tecnologia. Premiado a nível internacional, e com uma relação preço qualidade imbatível (129 Euros IVA incluído) aconselhamos a sua aquisição através de Sector Zero, em www.sectorzero.pt, onde figura actualmente na página de entrada juntamente com o que há de mais relevante no panorama actual do Software para o utilizador comum ou empresarial.
SEPARADOR.
E vamos continuar a falar hoje de assuntos que creio merecerem a atenção dos nossos ouvintes. Agora que tanto se fala em poupança e nomeadamente na poupança de energia, não só devido à crise que atravessamos aqui, mas mesmo a nível global, imaginem que vai ser possível melhorar em 50% a que um adolescente melhora em 50% eficiência energética solar. E se tal é importante, melhor ainda ao sabermos que isso foi conseguindo por um adolescente de 13 anos. De facto, e de acordo com o SlashGear um rapaz de 13 anos conseguiu descobrir uma nova forma de recolher energia solar, melhorando em 50% a eficiência deste tipo de energia.
De acordo com o Slashgear, - para quem não saiba é um webblog com colunistas dos mais conceituados em tecnologias electrónicas de consumo – uma notícia refere que Aidan Dwyer, de 13 anos, construiu um painel solar diferente do habitual: decidiu replicar a forma como as árvores recolhem a luz solar, criando a forma mais eficiente de sempre de recolher este tipo de energia. Depois de observar a distribuição das folhas nos ramos das árvores, Dwyer perguntou-se se a sequência pela qual as folhas cresciam nos ramos estava de algum modo relacionada com a sua capacidade de absorver luz. Depois, decidiu aprender tudo o que havia para saber sobre a sequência Fibonacci, a Proporção Áurea e a espiral que esta cria. Dwyer aplicou o que aprendeu aos ramos que estava a estudar, e descobriu que as folhas se encaixavam nesta sequência. Assim que se apercebeu disto, distribuiu painéis solares num modelo seguindo a mesma lógica da natureza, e aumentou entre 20 a 50% a eficiência deste tipo de recolha de energia solar, relativamente à tradicional. No seu relatório, escreveu que "o design das árvores ocupa menos espaço que os painéis solares e funciona em locais que não estão completamente virados a Sul. (Também) recolhe mais luz solar no inverno. A sombra e o mau tempo, como a neve, não o influenciam porque os painéis não são planos. Até tem melhor aspecto porque é parecido com uma árvore. Um design deste género poderá funcionar melhor em áreas urbanas onde o espaço e a luz solar directa são difíceis de encontrar". O que poderia parecer o ovo de Colombo, como é hábito dizer-se foi descoberto por um jovem aplicado de 13 anos. É bom saber que continuamos a ter jovens assim. E para terminar eis algumas novidades que desenvolveremos nos próximos programas: Saiba que a Acer Apresenta o Seu Primeiro Ultrabook: O Aspire S3. É de facto um notebook ultra. Estando em modo de suspensão normal, retoma o seu funcionamento em apenas 1,5 segundos e a partir do modo Deep Sleep retoma o funcionamento em 6 segundos. Com estas inovações a bateria dura até 50 dias. Em funcionamento normal a autonomia é de 7 horas. Ligação à Internet em 2,5 segundos. E sabia que a Cassio lançou uma nova câmara fotográfica sem botões, funcionando com os toques no ecrã táctil? Tudo isto e muito mais nos próximos programas.